Mais do que simples bichinhos nojentos que insistem em chupar o sangue de animais como cachorros e cavalos, carrapatos são aracnídeos perigosos, que podem causar diversos tipos de doenças. Confira tudo o que você precisa saber sobre esses parasitas e como evitá-los!

Tipos de carrapatos

No total, existem 850 espécies de carrapatos em todo o mundo. Em linhas gerais, estes parasitas são divididos em duas categorias: carrapato duro e mole. O primeiro tipo é aquele que tem uma capa chamada de escudo, que cobre parte das suas costas. Quando é visto de cima para baixo, é possível avistar o chamado capítulo, órgão que se parece com uma cabeça. Já o carrapato mole não tem o chamado escudo e, quando visto de cima para baixo, só é possível avistar suas costas e suas patas. Em comum, as duas categorias têm a aparência inchada e a capacidade de transmitir doenças ao sugar o sangue de hospedeiros animais ou humanos.

Quem corre mais perigo?

Carrapatos são mais comuns em áreas rurais, mas, infelizmente, também se adaptam bem ao ambiente urbano. Apesar disso, correm mais risco pessoas que ficam muito tempo em lugares abertos, com grama alta e áreas arborizadas. Quem está em contato prolongado com animais de estimação que estão infectados com a praga também correm risco.

Que doenças os carrapatos transmitem?

Entre as principais doenças transmitidas pelos carrapatos está a babesiose, similar à malária, que é oriunda de um protozoário. Outras doenças são perigosas – e fatais – apenas para animais, como febre suína e piroplasmose canina. Há, ainda, a famosa paralisia por carrapato, que acontece quando o parasita se fixa próximo ao pescoço ou à coluna vertebral de uma criança ou de animais. Em geral, os sintomas somem assim que o carrapato é removido.

Como retirar um carrapato?

Para retirar um carrapato grudado na sua pele, de uma criança ou animal, pegue uma pinça e um frasco que possa ser fechado, como uma embalagem de filme fotográfico ou recipiente de vidro. Com a pinça em mãos, segure o parasita na região mais próxima da cabeça e, devagar, o retire da pele. É importante guardar o carrapato vivo para que o médico ou veterinário possa identificar a espécie, se necessário. Lave bem as mãos e observe o lugar em que aconteceu a picada, para avaliar se surgirá algum inchaço ou vermelhidão excessiva. É possível que sejam recomendados antibióticos preventivos dependendo da espécie do carrapato.

Medidas de prevenção

Caso tenha animais de estimação, verifique se eles têm algum carrapato, principalmente depois de um passeio na rua, campo ou mesmo após voltar de petshops ou clínicas veterinárias. Considere usar uma coleira anti-carrapatos. Se for passar um dia no campo, evite se aventurar em locais com grama alta ou pilhas de folhas secas. Tenha cuidado ao sentar na grama! Caso passe por alguma área infectada, use calças e blusas de manga comprida. É preciso ainda verificar se o parasita indesejado não está em você na volta para casa. Confira pele e cabelo, além de virilha, embaixo dos braços e atrás das orelhas.

Caso sua casa seja alvo de infestação, não espere mais e faça uma dedetização completa. Não corra riscos! Ainda restam dúvidas sobre esse aracnídeo indesejado? Pergunte nos comentários!

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