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Sociedade dos Cupins

Sociedade dos cupins

Todos os insetos sociais têm seu método para construir um lar. Abelhas constroem colméias com cera; as vespas, por sua vez, fazem ninhos de papel, e ainda há outros insetos que cavam túneis no solo. Todas as espécies de cupim constroem ninhos, também conhecidos como cupinzeiros ou cupinzais, mas as características específicas desses ninhos podem variar.

Várias espécies primitivas constroem seus ninhos na comida que estão consumindo. Os cientistas classificam esses cupins de acordo com o tipo de madeira que eles preferem: úmida, podre ou seca. Em alguns casos, os cupins compartilham seus lares com fungos e bactérias que destroem a madeira. Os cupins costumam revestir os ninhos com partículas de solo unidas por saliva, que ajuda os ninhos a reter umidade e calor. E essas colônias não são especialmente móveis, o que faz com que a colônia morra quando a madeira acaba.

Foto de Carl D. Walsh/Aurora/ Getty Images
Montes gigantes de cupim marcam o

cenário do norte da Austrália

Os cupins subterrâneos escavam grandes redes de galerias e túneis no subsolo. As galerias são usadas para armazenar comida e criar as larvas. Essas redes subterrâneas proporcionam à colônia um local para viver, e conectam a colônia diretamente a suas fontes de alimento, como raízes de árvores em decomposição ou ao lado da casa de uma pessoa. Caso haja um obstáculo entre os cupins subterrâneos e sua fonte de comida, eles costumam construir tubos de abrigo, que são extensões de seus túneis. Os tubos de abrigo costumam ter o diâmetro de um lápis, e são feitos de solo colado com a saliva dos cupins.

Foto de Tim Graham/Getty Images
Um ninho de cupim em uma palmeira no

lago Sandoval, na

Floresta Tropical peruana, na América do Sul

Uma rede de túneis subterrâneos dá aos cupins uma maior flexibilidade com relação a sua residência. Caso a temperatura esfrie, os operários podem cavar mais fundo no solo em busca de calor. O mesmo vale para as épocas de seca. Caso esquente demais, a colônia pode se mover para partes do ninho que ficam sob sombras de estruturas e vegetação acima do solo.

Como ficam na madeira ou no subsolo, os ninhos de cupins primitivos e subterrâneos podem ser difíceis de achar. Já os montes de cupim são outra história. Essas estruturas semelhantes a domos ou torres podem ser mais altas do que uma pessoa. Eles são feitos de partículas de solo e excremento de cupim grudados com as secreções salivares dos operários. Algumas espécies constroem morros como esses nas laterais de troncos, árvores ou pedaços de madeira.

O morro típico tem várias chaminés e tubos que permitem que o ar circule por toda a estrutura. As camadas internas do monte contêm galerias nas quais os cupins vivem e criam as larvas. Já o rei e a rainha costumam viver nas partes mais internas do morro, onde ficam bem protegidos de predadores e dos elementos. Alguns cupins construtores de morros, especialmente os da subfamília Macrotermitinae, são jardineiros, usando as galerias subterrâneas para criar fungos simbióticos.

Os morros de cupins são fortes, capazes de sobreviver a incêndios e enchentes, embora a água consiga entrar nas câmaras internas por meio dos túneis de ventilação e afogar os cupins que estiverem lá dentro. Os ninhos ocultos também protegem os cupins da temperatura e de predadores. Nenhum tipo de ninho, no entanto, é invulnerável, já que animais como o porco-da-terra, o tamanduá e o pangolim possuem garras fortes que dão a eles a capacidade de escavar os ninhos de cupins. Outros animais que têm os cupins como fonte de alimentos são os pássaros, morcegos, primatas e até os humanos. Essa é uma das razões pelas quais os cupins desempenham um papel importante em vários ecossistemas: eles agem como alimento para outros animais. A seguir, vamos ver algumas das outras maneiras pelas quais os cupins ajudam os ecossistemas.

Alimentando larvas

Os operários costumam alimentar as larvas com alimentos regurgitados, de maneira bem semelhante aos pássaros que alimentam seus filhotes. As larvas, no entanto, precisam desenvolver a habilidade de digerir a celulose sozinhas. Elas têm de ser expostas aos organismos que vivem nos tratos digestivos dos cupins, e isso geralmente requer que elas comam os dejetos dos outros cupins.

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