Biologia dos Ratos | Prejuízos Financeiros | Sinais de Ratos | Doenças de Ratos | Controle de Ratos | Roedores | Ratos de Telhado | Camundongos | Ratazanas | Dicas e Prevenção
Ratos, Camundongos, Rato de telhado e Ratazanas
Desratização LOREMI – Protegendo sua Saúde!
Sistema desratização avulso e contrato para empresas em sistema de qualidade com monitoramento de roedores.
Precisando fazer uma Desratização ? Empresa de Desratização especializada em desratizar ratos, roedores, camundongos, ratazanas, ratos de telhado. Desratização com segurança.
Orçamento na Hora Ligue e Já Saiba o Preço.
Atendimento Imediato. Elimine hoje mesmo as Pragas.
Produtos sem Cheiro sem Necessidade de Desocupar o Local
Promoção: Faça uma desratização e ganhe uma prevenção contra outra praga.
A Loremi Desratização tem a solução definitiva e segura.
Contamos com técnicos capacitados e modernas técnicas de combate a roedores.
Desratização – Metodologia do Serviço:
» Inspeção
» Identificação
» Iscas e armadilhas
» Medidas preventivas
– PPE (Ponto Permanente de Envenenamento) – Garante um controle eficaz e seguro no controle de roedores.
Feito a identificação do roedor, selecionamos a melhor isca atrativa. A técnica a ser utilizada dependerá do ambiente e atividade do cliente. Sempre optando pelo mais seguro.
» Iscas parafinas;
» Iscas granuladas;
» Pó de químico;
» Mix e pré-mix;
» Armadilhas diversas;
» Iscas dose única.
– Bitrex (Prevenção a Ingestão) Mais Segurança Para Você.
Todos os produtos utilizados pela LoremiRatos contém esta substância amarga para prevenir a ingestão acidental por seres humanos e animais.
Isca Parafinada ideal para locais externos (ralos, jardins, etc.), de gosto extremamente amargo é de difícil ingestão para o ser humano, mas para os ratos é fatal levando-os a morte por hemorragia interna.
Isca Granulada tem a mesma finalidade da parafinada, porém deve ser usada em locais internos (forros, telhados, garagens, etc.), mata o rato também por hemorragia interna.
Pó químico. Apesar dos ratos viverem também em esgotos eles são mamíferos muito limpos, sempre estão se “lambendo”. Nosso produto em pó é aplicado nas tocas onde os ratos circulam e se “encostam”. Quando o rato se lambe ele entra em contato com o pó que o leva à morte.
Armadilhas adesivas – São placas plásticas recobertas com superfície de cola adesiva, que servem para capturar e monitorar pontos críticos nas áreas.
Iscas cereais – mistura de fortes atrativos com produtos diversos. Efeito rápido e limpo.
PPI – Ponto Permanente de Iscagem – Porta iscas de material plástico resistente fixado com parafusos junto ao piso e, são abertos com chave especial que ficam de posse da LoremiRatos. Servem para proteger as iscas de intempéries e são numeradas e mapeadas.
Porta iscas de jardim – Coberturas plásticas com suporte metálico que são fixados ao solo. São colocados em pontos estratégicos protegendo as iscas de chuvas e sol.
Portas iscas de parede – Coberturas plásticas que são fixadas em paredes a 10 cm de altura do piso. São colocados em pontos estratégicos protegendo as iscas de chuvas e sol.
Diversos – Para cada necessidade um tipo de controle.
OMC pressupõe a existência de 3 roedores por habitante. No Brasil que possui cerca de 170 milhões de habitantes o prejuízo por ano é de US$ 4,0 bilhões.
Os ratos competem com o homem por alimentos uma vez que se alimentam de culturas e produtos armazenados. Cada rato consome por dia 10% de seu peso. O perigo porém é maior se levarmos em conta a contaminação dos alimentos por urina e fezes.
A presença de ratos pode acarretar outros problemas como os acidentes devido aos danos causados em fios e cabos de máquinas e instalações elétricas. A presença de ruídos e chiados em ligações telefônicas se deve muitas vezes aos ratos. Os ratos têm a necessidade de roer para gastar os dentes que crescem 3 mm por semana.
Os ratos são responsáveis pela transmissão de cerca de 200 doenças, onde destaca-se a leptospirose. Os ratos urinam várias vezes ao dia e em pequenas quantidades, mais ou menos 40 vezes. Veja a seguir quantos focos de possíveis doenças podem ser criados em um ano.
Cada 10 ratos urinam 40 vezes ao dia, sendo multiplicado por 365 dias, igual a 146.000 focos.
Controle de Roedores:
É vital para o controle desta praga que sejam seguidas todas as etapas do Controle Integrado de Pragas, associadas ao saneamento e higienização da área para evitar fatores de favorecimento à praga.Como base de controle podemos seguir os seguintes passos:
1 – Auditoria para identificação dos pontos problemáticos;
2 – Conhecermos as proximidades do estabelecimento como um todo, pois na maioria das vezes, há fatores de riscos que dão indícios das invasões por ratos, sejam elas constantes ou intermitentes.
3 – Devemos lembrar que os ratos são animais de hábitos sociais, isto quer dizer que dificilmente andam sozinhos. Quando se imagina ter apenas um rato num determinado local, pode haver um comboio de ratos, ou seja, uma colônia de alguns ratos bem astutas que nos driblam diante das suas habilidades e perspicácias.
4 – Identificação da espécie;
5 – Saneamento da área;
6 – Instalação de bloqueios mecânicos;
7 – Eliminação das fontes alternativas de alimentos;
8 – Colocação de armadilhas na área interna, vias de trânsito e acesso;
9 – Colocação de iscas raticidas nas áreas externas e tocas;
10 – Monitoração constante para evitar reinfestações;
11 – Verificar presença de pulgas e, em caso positivo promover o tratamento.
Saiba mais sobre Ratos na Biblioteca de Pragas.
ROEDORES
INTRODUÇÃO:
Os ratos pertencem a Ordem Rodentia, que abrange todos os roedores. As três espécies de importância para o homem são: Mus musculus (camundongo) , Rattus norvegicus (ratazana) e Rattus rattus (rato de telhado). Estas espécies costumam aparecer isoladamente, porém em algumas situações podemos ter até duas espécies infestando uma determinada área. A Organização Mundial da Saúde estima prejuízos na ordem de US$ 10,00 para cada roedor e pressupôe a existência de 3 roedores por habitante. No caso do Brasil que possui cerca de 150,0 milhões de habitantes o prejuízo anual esperado está acima de US$ 4,0 bilhões.
Estes animais competem diretamente com o homem por alimentos, uma vez que atacam culturas e produtos armazenados. Estima-se uma perda anual de até 8% da produção mundial de cereais e raízes. Estima-se também que cada roedor consuma por dia o equivalente a 10% de seu peso. As perdas ainda podem ser maiores se considerarmos a contaminação dos alimentos, farelos e rações animais, por urina e fezes e o desperdício pelo rompimento de sacarias e outras embalagens.
A presença destes roedores em nosso meio ainda pode acarretar outros problemas como os acidentes em consequência dos danos causados em fios e cabos de máquinas e instalações elétricas. A presença de ruídos e chiados em ligações telefônicas se devem muitas vezes aos ratos.
De fato, as perdas econômicas decorrentes dos ataques e roeduras a alimentos e a fios condutores de energia são bastante expressivas. Mais grave é o envolvimento dessas espécies na transmissão de várias doenças ao homem (zoonoses) e a outras espécies animais, tais como leptospirose, salmoneloses e parasitoses.
Os ratos (Rattus norvegicus e Rattus rattus) urinam várias vezes ao dia e em pequenas quantidades, aproximadamente 40 vezes. Com esta informação e sabendo que a urina contém patógenos causadores de doenças, podemos calcular quantos possíveis focos de contaminação estariam disseminados pelo ambiente.
Os ratos e camundongos possuem uma capacidade adaptativa que os credenciam a sobreviverem e proliferarem nos mais diversos ambientes, tal qual o homem. São altamente prolíficos, resistentes e possuem uma extrema habilidade corporal que permite transpor obstáculos e caminhar sobre cordas e fios. Alimentam-se de diversos produtos de origem vegetal e animal. Possuem dois pares de dentes incisivos, que crescem até 3 mm por semana, motivo pelo qual necessitam roer objetos resistentes como cabos elétricos, madeira, plásticos e concreto, a fim de desgastar os dentes.
Os ratos possuem hábito noturno, saindo de suas tocas à luz do dia, somente quando o nível populacional está muito elevado ou o alimento disponível é insuficiente para alimentar a colônia.
As ratazanas e ratos-de-telhado (Gênero Rattus) analisam o alimento antes de consumí-lo. Iscas ou outro alimento colocados na trilha são observados cuidadosamente. Estes ratos , ao desconfiarem , não devoram o alimento no aguardo de um rato mais jovem ou inexperiente consumir o alimento . Caso o observador note sinais de doença no primeiro rato, rejeita o alimento e “avisa” os demais da colônia do perigo presente. Não acontecendo nada de anormal com o primeiro rato, os demais se aproximam e consomem o alimento.
Muitas vezes estes roedores levam alguns dias para consumirem alimentos estranhos. Já o camundongo é uma espécie muito curiosa sobre mudanças que ocorram ao seu redor.
Os camundongos necessitam de pouca água. As ratazanas e ratos-de-telhado precisam de um bom suprimento de água, principalmente quando consomem muito alimento seco (cereais, grãos, farelos).
BIOLOGIA E COMPORTAMENTO
Mus musculus
O camundongo é bastante encontrado no nosso espaço urbano e vive muito próximo ao homem por ter hábito intradomiciliar. De porte pequeno e delicado, pesa de 10 a 21 g, e possui orelhas salientes em relação à cabeça. De cauda afilada, não possui membranas interdigitais e preferencialmente abriga-se e procria em móveis, despensas, frestas e orifícios nas paredes. É também espécie onívora. Os camundongos apresentam neofilia, isto é, exploram com curiosidade todas as novidades do ambiente, o que favorece o uso de métodos de controle
mecânico, como a ratoeira. Forma pequenos grupos familiares ou casais e a vida média do indivíduo é de aproximadamente 12 meses. A maturidade sexual é de 42 a 45 dias, com período de gestação, em média, de 19 a 21 dias.
Em cada ninhada nascem de 3 a 8 filhotes (5 a 6 ninhadas/ano). São facilmente transportados através de caixas de alimentos e outros materiais, o que possibilita a dispersão da espécie. Seu raio de ação é pequeno, cerca de 3 metros.
Por suas características morfológicas e hábitos domiciliares, os camundongos não causam a mesma repulsa que os ratos maiores, sendo mais tolerados pela população e vistos como animais meigos e festejados pelas crianças através de personagens famosos de desenhos animados, apesar dos riscos que potencialmente podem trazer à saúde humana.
Rattus norvegicus
A ratazana é a espécie mais comum encontrada no município de Campinas. De grande porte (pode chegar até 600 gramas), vive em colônias que, dependendo da disponibilidade de alimento, água e abrigo, pode conter um grande número de indivíduos.
Abriga-se preferencialmente abaixo do solo, por isso cava tocas e forma túneis, procriando nestes locais. Pode causar dano à estrutura do terreno. É freqüente abrigar-se em galerias de esgoto ou pluviais, caixas subterrâneas detelefone e margens de córregos, pois preferem locais próximos à fonte de alimento e água. Nadam perfeitamente, graças às suas membranas interdigitais. Tem olhos e orelhas pequenos em relação à cabeça e cauda grossa com pêlos. A maturidade sexual é atingida por volta de 60 a 90 dias. A gestação é de 22 a 24 dias, com ninhadas de 7 a 12 filhotes (8 a 12 ninhadas/ano). Agrupam-se em colônias, com divisões hierárquicas (dominados e dominantes). Seu raio de ação é relativamente curto (50 metros). Nas grandes cidades perdem parcialmente algumas características de comportamento, como a neofobia (desconfiança a objetos e alimentos estranhos) pela próxima convivência do homem e a dinâmica urbana. Mantêm hábitos noturnos, procurando se afastar de locais muito movimentados, sendo visíveis durante o dia em áreas com alta infestação. Na abundância de alimentos – as ratazanas são onívoras – como os provenientes do lixo orgânico inadequadamente disposto ou tratado, a proliferação desses roedores tem se acentuado. Sua dispersão pode acontecer por via ativa (formação de novas colônias, migração) e passiva (transportados em caminhões, trens, etc).
É, portanto, a espécie mais favorecida pelo ambiente urbano degradado por ocupações clandestinas, desenvolvimento de favelas e locais sem infra-estrutura de saneamento, sendo responsável por surtos de leptospirose, casos de mordeduras e infecções causadas por alimentos contaminados pelas fezes e urina.
Os roedores podem acessar residências pelo sistema de esgoto.
Rattus rattus
O rato de telhado, ou rato preto, está presente na cidade de Campinas, embora seja predominante em maior parte no interior brasileiro. Pertencente ao mesmo gênero da ratazana, possui diferenças morfológicas bem características que facilitam a identificação dessa espécie. De tamanho menor que o Rattus norvegicus, chega a pesar 300g. Possui corpo esguio, orelhas e olhos grandes em
relação à cabeça, a cauda é afilada e o comprimento desta é maior que o do corpo. A maturidade sexual ocorre de 60 a 75 dias e o período de gestação é de 20 a 22 dias, com ninhadas de 7 a 12 filhotes (4 a 8 ninhadas/ano). Sua vida média é cerca de 18 meses e, como as ratazanas, organiza-se em colônias. Diferentemente daquelas, preferem habitar lugares altos, telhados e sótãos onde constróem seus ninhos, descendo ao solo em busca de alimento e água. É onívoro, e tem raio de ação maior que as ratazanas. Possui grande habilidade para caminhar sobre fios e galhos de árvores, além de escalar sem dificuldades superfícies verticais, adaptando-se perfeitamente à arquitetura urbana formada por grandes edifícios e sobrados transformados em cortiços, locais onde encontra facilmente alimento e condições de abrigo.
Características reprodutivas dos roedores comensais
Parâmetros |
|
|
Rattus norvegicus |
|
|
Rattus rattus |
Mus musculus |
||
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
Idade da maturidade sexual |
|
|
75 dias |
|
|
68 dias |
|
42 dias |
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
Período de gestação |
|
|
22 – 24 dias |
|
|
20 – 22 dias |
|
19 – 21 dias |
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
Número de filhotes / fêmea |
|
8,8 |
|
6,2 |
|
5,8 |
|||
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
Número de gestações / ano |
|
4,3 |
|
5,4 |
|
7,67 |
|||
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
Produção de filhotes / fêmea / ano |
|
38,0 |
|
33,6 |
|
44,5 |
|||
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
Ninhada de roedores
SINAIS DAPRESENÇADE ROEDORES
Na prática, alguns sinais podem indicar a presença de roedores em determinada
área:
1 – Fezes: As fezes dos ratos, em forma de contas, chamadas cíbalas são facilmente localizadas a olho nu e dificilmente podem ser confundidas, devido às suas características próprias. A forma e o tamanho das cíbalas variam conforme a espécie.
2 – Urina: A urina exala odor característico.
3 – Trilhas: Podem ser encontradas facilmente quando a céu aberto, pois nelas a vegetação não consegue crescer.
4 – Marcas de gordura: Manchas contínuas de cor escura junto aos rodapés, próximas aos cantos, sobre canos ou caibros, provocados pela gordura que os ratos deixam ao roçar seu corpo quando caminham pelos mesmos lugares.
5 – Roeduras: Lascas de madeira nos cantos das portas e parapeitos de janelas, pequenos orifícios semicirculares em armários, paredes. Observe marcas de dentes em materiais roídos.
6 – Ninhos: Feitos geralmente com papel roído, alguns trapos ou outros materiais macios, mas sempre com a presença de grandes quantidades de pêlos da própria mãe que preparou a cama dos filhotes. Freqüentemente há restos de alimentos nesses ninhos.
7 – Observação visual: Ratos vistos durante o dia podem sugerir uma alta infestação.
MÉTODOS DE CONTROLE E DE PREVENÇÃO DOS ROEDORES URBANOS
Alimento, acesso, água e abrigo são os fatores essenciais para promover a infestação destas pragas numa determinada área. Eliminando-se estes fatores podemos evitar a presença indesejável destes roedores. A presença de ratos em nosso meio se deve, muitas vezes, a condições favoráveis propiciadas pelo homem.
A eliminação de fontes de alimentos e água, a vedação dos acessos e a eliminação dos abrigos são essenciais para o sucesso no controle de roedores.
As medidas preventivas englobam todos os métodos mecânicos de controle e medidas de higienização:
– Manter a área externa limpa sem entulhos, materiais empilhados (madeira, canos, telhas), mato e grama devidamente aparados, poda de galhos de árvores que se projetem sobre a construção.
– Eliminar ou proteger as fontes de água: fossos, valas, poças estagnadas, poços, caixas dágua e outros reservatórios.
– Armazenar de forma adequada e protegida (em recipientes fechados) cereais, alimentos, rações.
– Acondicionar o lixo em sacos plásticos dentro de recipientes tampados. Os sacos de lixo devem ser colocados em lugares altos próximo à hora da coleta.
– Manter adequadas as instalações hidráulicas e redes de esgoto. Ralos devem ser sifonados ou com sistema abre e fecha. Válvulas anti-refluxo devem ser instaladas na saída da tubulação de esgoto. As fossas sépticas e assépticas deverão estar bem vedadas.
– Fechar todos os orifícios nas paredes externas com argamassa. Devemos eliminar aberturas ou frestas maiores que 0,5 cm.
– Instalar dispositivos de auto fechamento nas portas mais utilizadas.
– Proteger vãos sob as portas ou janelas, com telas, rodinhos de borracha ou
chapas galvanizadas. Instalação de golas metálicas em pilastras e colunas também são indicados:
Tornar o meio ambiente impróprio para a penetração, instalação e livre proliferação dos roedores, como exposto acima, é uma medida essencial para prevenir o problema. Em alguns casos, somente medidas preventivas são insuficientes e há necessidade de adotarmos algumas medidas de controle.
Dispositivos de captura como ratoeiras podem ser distribuídos estrategicamente pela área. O tamanho do dispositivo deve ser proporcionalmente resistente à espécie que se pretende capturar. Ratoeiras são dispositivos para ferir mortalmente o roedor e cujo mecanismo consiste numa alavanca mantida sob tensão por uma mola. É uma alternativa em situações de restrição ao uso de raticidas químicos. As ratoeiras devem ser colocadas na trilha ou pontos de passagem dos roedores e são indicadas também para pequenos ambientes com baixa infestação. Deve-se distribuir várias ao mesmo tempo para que o controle seja realizado em poucos dias. Inspecionar diariamente removendo os roedores capturados rearmando os gatilhos das ratoeiras.
Os melhores resultados são obtidos quando as ratoeiras são empregadas contra camundongos, já que esta espécie é muito curiosa. Contudo, ratazanas e ratos de telhado são animais naturalmente desconfiados, razão pela qual as ratoeiras oferecem resultados limitados quando empregadas contra estas espécies.
Outro método de controle consiste na utilização de produtos químicos denominados rodenticidas. Os rodenticidas utilizados atualmente no combate a roedores têm ação anticoagulante e efeito retardado (crônico). Os raticidas agudos e de formulação líquida estão proibidos pela legislação vigente.
O anticoagulante é uma substância química que impede a coagulação normal do sangue, podendo provocar hemorragia e causar a morte quando ingerida acima de uma determinada dose por um animal . As substâncias contidas nas iscas também são tóxicas para outros mamíferos como gatos, cães e o próprio homem e, portanto , só podem ser utilizadas por profissionais técnicos habilitados.
O uso inadequado de rodenticidas pode levar a um fenômeno comprovado denominado “Efeito Bumerangue”. Este efeito consiste no aumento da população inicial de roedores ao invés de sua diminuição. Isso acontece porque numa desratização mal feita, somente alguns elementos da colônia morrem. Os sobreviventes vão ter abundância de água, abrigo e alimento. Na abundância destes fatores, a taxa de reprodução aumenta bastante e a colônia evolui intensamente até o esgotamento dos recursos da área. A partir daí, os membros mais fracos são expulsos desta colônia e irão formar novas colônias ao redor.
No caso do município de Campinas, se houver necessidade do uso de rodenticidas em estabelecimentos públicos, os técnicos do Centro de Controle de Zoonoses devem ser acionados. Se houver necessidade do uso em áreas privadas, o proprietário da área deve contratar empresa especializada no controle de pragas que possua alvará sanitário expedido pelo Serviço de Vigilância.