Insetos: onde levá-los para identificação | ||
Suplemento Agrícola do Jornal O Estado de São Paulo Fernanda Yoneya |
||
Amostras devem conter informações como local e data de coleta, hospedeiro e se alguém foi picado.
Laboratórios especializados em identificar insetos não só fornecem a ficha completa da espécie, como sugerem formas de controle em casos de praga. O Instituto Biológico (IB), tel. (11) 5087-1789, recomenda manusear os insetos com pinças e luvas, para evitar picadas e irritações. Segundo o pesquisador Sérgio Ide, do Laboratório de Entomologia Geral, a amostra deve ser rotulada com local de coleta, data e nome do hospedeiro. Adultos devem ser acondicionados em embalagens com álcool diluído a 70%. Lagartas, larvas e ninfas, vivas, devem vir acompanhadas do substrato onde estão se criando, em caixas de papelão ou isopor com furos. ‘Os adultos formados é que serão identificados’, explica. O IB recebe material pessoalmente ou via correio e cobra R$ 30/amostra. A seção de Entomologia do Museu de Zoologia da USP, tel. (11) 6165-8100, recebe amostras (percevejos, mosquitos, lagartas) e as identifica, gratuitamente, para a população em geral. O serviço é cobrado apenas quando é emitido laudo, para empresas, diz a bióloga Ana Maria Vasques. Deve-se informar onde o inseto foi coletado (jardim, dentro de casa), data de coleta, se alguém foi picado e enviá-lo em um frasco plástico, contendo álcool. No Instituto Butantã, tel. (11) 3726-7222, a identificação é gratuita, mas os laboratórios não atendem às empresas, diz o pesquisador Roberto Henrique Pinto Moraes, do Laboratório de Parasitologia. ‘Recebemos barbeiro, falso barbeiro, carrapato, taturana, lagarta, etc. Se for inofensivo retornamos à natureza.’ O envio de fotos por e-mail pode ser uma opção prática, diz o professor de Entomologia da Esalq/USP, Roberto Antonio Zucchi. ‘A fotografia deve mostrar o inseto e os sintomas da planta atacada. ‘ A Clínica Entomológica da Esalq, tel. (19) 3429-4122, trabalha só com insetos de importância agrícola, como lagartas, pulgões, moscas e saúvas, e não cobra pelo serviço. O inseto deve ser enviado morto e protegido contra choques. ‘Ideal é ligar para a clínica antes de enviar o material’, sugere Zucchi. O Centro de Fitossanidade do Instituto Agronômico (IAC), tel. (19) 3241-5188, analisa insetos que causam danos a culturas de expressão econômica, ‘mediante contato prévio’, diz o pesquisador André Lourenção. O serviço, por amostra, custa a partir de R$ 50. ‘Há um modo próprio para coletar e manusear cada grupo de insetos. Por isso, o ideal é seguir orientação conforme o tipo de amostra.’ |
Praga Nova?
Categoria: Uncategorized | Tags: .