- PROGRAMA ECOCIP – ECOLOGIA NO CONTROLE INTEGRADO DE PRAGAS
- Controle integrado de pragas: sistema de controle de diferentes espécies de pragas onde se combinam racional e harmonicamente um conjunto de condutas e procedimentos técnicos incluindo a inspeção, monitoramento, educação em saúde ambiental, boas práticas de saneamento, boas práticas de manipulação e serviços, boas práticas de armazenamento, manejo apropriado de resíduos (lixo), manutenção das instalações físicas, prediais e equipamentos, controles alternativos (físicos, mecânicos e biológicos), controle químico realizado de forma racional, planejado, seletivo e justificado, objetivando diminuir a exposição de forma a evitar prejuízos econômicos, impactos ambientais indesejáveis e danos à saúde individual ou coletiva.
- Inspeção/diagnóstico da situação: caracteriza-se pela inspeção minuciosa do ambiente alvo com objetivo de obter completo conhecimento do problema para que, a partir das informações levantadas, se estabeleça o planejamento e estratégia de controle.
- Controle não-químico:objetiva a modificação de condições ambientais que contribuem para uma existência de uma determinada praga no ambiente através de uma estratégia que envolve práticas e procedimentos físicos, mecânicos, manutenção e boas práticas.
- Controle químico: operacionalização do tratamento de ambientes com defensivos químicos deve ser realizado de forma racional, planejada, seletiva e justificada, objetivando a exposição de forma a evitar prejuízos econômicos, impactos ambientais indesejáveis e danos à saúde.
- Educação em saúde e ambiental (controle cultural): implica na aplicação de conhecimentos sobre temas abordados e relacionados direta e indiretamente ao controle de pragas, higiene, limpeza, cuidados à saúde de forma a envolver pessoas no processo de informações e idéias.
- Monitoramento: processo contínuo e dinâmico de acompanhamento e avaliação do programa de controle que permite mensurar a excelência dos meios utilizados na estratégia de controle e oferece os subsídios para o aperfeiçoamento e redimensionamento dos processos técnicos e administrativos integrantes do programa.
6. Equipamentos / materiais necessários
6.1.Telas metálicas ou plásticas.
6.2.Inseticidas aprovados
6.3.Iscas raticidas aprovadas
6.4.Contrato vigente PROGRAMA ECOCIP CONTROLE INTEGRADO DE PRAGAS
7. Procedimento
7.1.Requisitos prévios:
7.1.1.Assinatura de contrato e inicio apos 24 horas.
7.2. Procedimento
7.2.1. Inspeção / diagnóstico
7.2.1.1. Identificar o ambiente alvo.
7.2.1.2. Identificar as espécies de pragas e sua distribuição no ambiente.
7.2.1.3.Identificar a extensão do problema.
7.2.1.4.Identificar as áreas críticas, semi-críticas e não-críticas.
7.2.1.5.Identificar as prováveis dificuldades de operacionalização das intervenções de controle.
7.2.2. Controle não-químico
7.2.2.1.Avaliar a necessidade de realização de controle mecânico através de barreiras de exclusão (telas, “veda frestas” para portas), armadilhas, aspiração, etc.
7.2.2.2.Avaliar a necessidade de realização controle físico com a utilização de táticas que envolvam fatores como a luz, temperatura, etc.
7.2.2.3.Adotar boas práticas de saneamento em todos setores e áreas circundantes da local.
7.2.2.4. Manejar e armazenar apropriadamente os resíduos (lixo).
7.2.2.5. Realizar periodicamente a manutenção das instalações físicas, prediais e dos equipamentos.
7.2.3.Controle químico
7.2.3.1.Selecionar o ingrediente ativo apropriado e autorizado pelo Ministério da Saúde. Fornecemos tabela com todos produtos utilizados
7.2.3.2.Selecionar a formulação mais adequada.
7.2.3.3.Selecionar a tecnologia de aplicação
7.2.4.Educação em saúde e ambiental
7.2.4.1.Promover treinamentos, debates e discussões sobre conhecimentos básicos sobre condutas de higiene , informações sobre as principais pragas dentre outros assuntos relacionados de forma a estimular o envolvimento e conscientização de todos no programa de controle.
7.2.4.2. Documentar e registrar os treinamentos.
7.2.5.Monitoramento
7.2.5.1.Orientar todos os funcionários para comunicar ao responsável do setor qualquer sinal que indique a presença de insetos e roedores nas instalações. Normalmente estes sinais são fezes, materiais roídos, partes de insetos, incluindo a constatação visual do próprio animal.
7.2.5.2.Uma vez que haja constatação ou suspeita da presença de pragas, contatar a empresa contratada para o controle de pragas, solicitando a análise do problema e a proposição das medidas cabíveis.
7.2.5.3.Envio de relatorios de medidas adotadas. Enviamos literatura técnica dos produtos químicos a serem empregados. Fornecemos ingrediente ativo aprovado pelas autoridades sanitárias e compatíveis com os locais de aplicação.
7.2.5.4. Após avaliação crítica, o cliente responsável deverá aprovar ou reprovar a aplicação do produto e informar a todos colaboradores sobre a data de aplicação e os cuidados necessários para não remoção de iscas e outros materiais depositados nos locais tratados.
7.2.5.5. Executar os serviços e a aplicação de produtos químicos preferencialmente no final de semana, de modo a permitir maior ação dos mesmos.
7.2.5.5.Repetir periodicamente a aplicação conforme orientação da empresa contratada.
7.2.5.6.Efetuar controle da eventual presença de aves, eliminando ninhos e fechando eventuais aberturas nos telhados e forros.
7.2.5.7. Relatar e documentar as operações efetuadas.
8. Registros da Qualidade
N/R
9. Anexos
Anexo I
Grupos químicos disponíveis para controle de pragas urbanas autorizados pelo Ministério da Saúde |
|
Tipos de pragas |
Grupo Químico |
Insetos Aracnídeos Chilópodas (centopéias) |
Organofosforados Carbamatos Piretróides sintéticos Amidinohidrazina Fenilpirazol |
Roedores |
Anticoagulantes Varfarínicos derivados da hidroxicumarina |