Recurso natural básico, essencial para ecossistemas e ciclos naturais, o solo tem sofrido cada vez mais agressões, seja por ação da natureza ou humana, o que leva a sua degradação.

O uso excessivo de fertilizantes, a implantação de tecnologias inadequadas, a destruição da cobertura vegetal e até mesmo grandes plantações de eucaliptos são alguns dos fatores que ajudam a degradar o solo. Confira como evitar ou minimizar o impacto negativo destas práticas:

Uso excessivo de fertilizantes e defensivos agrícolas

Quando fertilizantes e defensivos agrícolas são utilizados de forma indiscriminada, o solo é o primeiro a sofrer o impacto. Agrotóxicos penetram nos lençóis freáticos, sendo levados para lagos e rios e, na maior parte das vezes, precisam de muitos anos para, finalmente, desaparecerem.

Por isto, conquista cada vez mais espaço, principalmente em países desenvolvidos, a agricultura orgânica. Neste modelo a produção agrícola acontece com o uso de defensivos e adubos totalmente naturais.

Além de evitar a degradação do solo, a opção pela agricultura orgânica é benéfica para o meio ambiente, sendo considerada uma atividade ecologicamente correta.

Plantação de eucaliptos

Outro fator relevante na degradação do solo é a plantação de eucaliptos que, se mal executada, pode causar o famoso fenômeno conhecido como “deserto verde”. Isto acontece porque essa cultura é capaz de absorver quantidades consideráveis de água, o que pode até mesmo ressecar rios e outras fontes hídricas que existem no entorno destas enormes plantações.

Um exemplo do fenômeno aconteceu no Espírito Santo. De acordo com a Fase, organização não-governamental com atuação na área socioambiental, apenas no norte deste estado mais de 130 córregos já secaram a partir do momento que a plantação de eucaliptos começou na região.

Despejo de lixo

Em grandes centros urbanos, um dos problemas mais comuns que levam à degradação do solo é o despejo de lixo a céu aberto, sem nenhum cuidado técnico para a separação dos resíduos.

É muito comum que quantidades enormes de lixo orgânico, que poderiam ser uma fonte de recursos importantes, como produção de gás metano e adubo, acabam fermentando e se deteriorando. Com isso, é produzida uma substância chamada de chorume, que penetra nos solos e, em seguida, se infiltra nos lençóis freáticos, sendo transportada para mananciais, causando contaminação.

Desmatamento e destruição da cobertura vegetal

Realizados sem nenhum planejamento em grandes centros urbanos, os loteamentos periféricos também são responsáveis pela agressão e degradação do solo. Isto acontece porque o desmatamento de grandes áreas sem nenhum estudo de impacto ambiental pode causar, mesmo a curto prazo, problemas de assoreamento de represas e rios.

Com as chuvas, os solos que eram até então protegidos pela vegetação passam a ficar expostos a uma ação erosiva, o que despeja uma carga considerável de sedimentos nestas águas.

Urbanização sem controle, mau uso do solo agrícola, com pastagens extensas e monoculturas, além do próprio desmatamento, acabam agredindo o solo, causando erosão e diminuição da diversidade biológica da região.

Todo o sustento humano é retirado do solo. Evitar a degradação deste elemento natural essencial para a sobrevivência é fundamental. Para isso, é preciso ficar atento para utilizá-lo da forma mais adequada possível para evitar o aparecimento de problemas que possam comprometê-lo.

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